sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Isso também é liberdade!

Perambular pelas ruas
Com um peso imenso nas costas
Faça chuva ou faça sol
Altamente alterado, cuspindo bobagens
Encima de um altar de imagens.
Sejam quais forem os rótulos
Será sempre rotineiro dar comida aos porcos
Alimentando suposições, super alienações.

Acreditar com toda força na sua verdade,
Isso também é liberdade!

Não ter pra onde ir
Não ter o que comer
Fazer das tripas coração
Pra sobreviver.
Cavalos selvagens insistem em correr dentro de mim,
Aviões caças mergulham em queda livre, será que é o fim!?

Acreditar com toda força na sua verdade,
Isso também é liberdade!



Por: Jéclysson Taboca.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Insônia.

Ando pela casa, descalço no escuro
Algumas vezes ando
Outras vezes rastejo
Não é mais absurdo
Não consigo dormir
Tem um percevejo grudado em mim

Sigo ruídos mais ou menos assim...

O que você quer ser, quando você crescer?
Poesia não importa, seja antes de morrer!
Te proíbo, te odeio, você não me faz ri
Guri que meche em fogo não consegue dormir.

Velho corcunda, olhos de rubi
Nem sinto o peso do meu percevejo
Ele se alimenta de pedaços de mim
E no fim da noite volto a ouvir.


Por: Jéclysson Taboca.

Ultima refeição.

Vejo o teto refletindo no meu prato
Sombras desajustadas,
Espalhadas no espaço tridimensional.
O bem e o mal encontra dentro de si

E sumir daqui, tenho que sumir daqui.

Não quero mais sentir
As paredes me esmagando
A visão não tem alcance daqui
Preciso sangrar muito mais,
Mais longe de ti.

Meu pé no chão não tende a impedir
Que meus pensamentos plenamente, plane sobre mim.
E me levando bem mais distante de tudo isso que há dentro de mim.

Bem você sabe que não te cabe me impedir
Mais fica aqui tentando me definir
E eu já estou de saco cheio de evitar discutir.

Sumir daqui, tenho que sumir daqui!



Por: Jéclysson Taboca!

Sinfonia Mística.

Pingos de chuva, são claves de sol
Raios de sol na tua pele ruiva
Sinto a guitarra com a tua distorção
Pássaros voam pela contra mão

Não é só desejo, é pura obsessão
Sentir o som vindo em minha direção
Cheiro de terra a me molhar
Milhares de cores escoam pelo chão
Segura a minha mão e com a minha mente
Você sente eu te tocar.


Irradia o luar sinfonia mística
Incensando o lugar sinfonia cósmica

Milhares de sombras pra ocultar
Como me seca ao me molhar
Não é magia mais faz parte do ritual
Fazer uma corrente do bem contra o mal

Irradia o luar sinfonia mística
Incensando o lugar sinfonia cósmica



Por: Jéclysson Taboca; Igor Gengivinha.

Paty Gasolina

Ela entra no teu carro
Fecha porta de vermelho
já bebeu o dia inteiro daqui já sinto o cheiro
De gasolina, dessa menina!

Não para de dançar
Ela cheira no banheiro
Engole o mundo de um gole só
Mistura louca de Malte e pó.

Medusa de esquina
O teto ela arranha
Pois sempre estar por cima!

Um trovão, um terremoto que faz tudo trepidar!

Furiosa na estrada
A vista mais uma presa
Ela curte uma princesa
Ela brinca de casinha
Num castelo de oura fantasia!

Um vulcão em erupção que faz tudo trepidar!


Por: Jéclysson Taboca.

Outra vez.

Fogos de artifício, em meio a escuridão
Em minhas mãos algumas seringas
Pra começar a brincar...

... Não se vá!

Cada pregada de pavor,
Seu toque de dor é uma ervilha
Que Mendel descobriu e se viu
No vazio, levitar
E depois implorar
Pra tudo começar,
Outra vez...

Não se vá...


Por: Jéclysson Taboca.

Jow Tromundo

Saudações! Terráqueos, já cansei de suspirar
Tentando encontrar o que defina vocês.
São razões progressivas e fingidas, que vão nos ensinar
Pro resto da vida... Aprisionar... Criancinhas... A se multiplicar
Em pensamentos miúdos, Pedaços pequenos, multicelular, pra falar e falar o que só pode pensar... Por que é limitado!

É tão simples saber contar e explicar tudo em cálculos exatos.
Recolha os pratos e deixe ás feridas a mostra.
Começaremos a salivar e poderemos disfarçar a morte.
Que se é feita encima do altar, ou embaixo do poste.

Criando uma casca de cimento e concreto encima da própria pele...
Não se pode respirar, transpirar admirar e continuar,
Pirando por tamanha beleza... Tristeza! Deixa o natural se manifestar.
Hei! Terráqueos! Volto a te falar, que somos do meio,
O termo usado pra explicar, que o universo não começa no sistema solar!


Por: Jéclysson Taboca.